Analytics sem Governança de Dados é uma utopia
15 de fevereiro de 2018Dados 2.0 – A Integração e Gestão da Informação
1 de março de 2018O que fazer para de fato entrar na era da Indústria 4.0?
Um dos temas mais recorrente atualmente, quando falamos de evolução tecnológica, é a nova era da Indústria 4.0. Em matéria publicada pelo site CIO, em 21/02/18, “Por que a indústria brasileira está tão atrasada”, o autor discorre sobre a situação atual da indústria brasileira e o que as empresas devem fazer para, de fato, entrarem nessa nova era.
Dentre os cinco pontos levantados, destacamos um específico que reproduziremos aqui:
“Integração de pessoas e sistemas
Ricardo Gonçalves, diretor de desenvolvimento de negócios da Pollux, fabricante de equipamentos para linha de montagem, comenta que o chão de fábrica brasileiro em sua maioria não apresenta defasagem tecnológica, ou seja, máquinas antigas. A questão, segundo ele, são os atrasos em relação a software.
“Mais de 80% do software instalado no Brasil é diferente um do outro. É um para planejamento, outro para gerar indicadores, outro para qualidade, rastreabilidade etc. Se você pensar no passado recente das empresas, o ERP surgiu para unir tudo. É mais ou menos esse processo que está ocorrendo no chão de fábrica. São vários sistemas conectados e você não consegue ter uma visão global. É um processo semelhante ao ERP”, comenta Gonçalves.
Mais do que levar as máquinas para a nuvem, o executivo diz que é preciso uma plataforma central. “É um combinado de hardware e software para que a transformação de fato aconteça.”
Além da integração de processos, Gonçalves aponta outra necessidade urgente para que os projetos de fato saiam do papel. Como já alertado por diversos especialistas, o perfil dos profissionais vai mudar. Ao mesmo tempo que funções transacionais e com ações repetitivas vão perder relevância, outros papeis essenciais vão surgir.
Um deles apontado pelo executivo é o de gerente de Indústria 4.0, ou gerente de internet industrial, pessoa responsável pela integração de dois áreas fundamentais para o andamento da digitalização de produções: operações e TI.
“Na maioria dos casos existe um conflito. Existem diversos softwares para serem colocados nas fábricas, mas o nível de integração do profissional de TI com o de operações é baixo. A pessoa do chão de fábrica pede para deixar o profissional de TI de fora e vice-versa. Existe um desafio grande de interação”, pontua.
Segundo o executivo, grandes empresas do País já estão criando essa área “intermediária”, para convergência entre os dois setores. E, em meio a desafios e oportunidades, quem nada de braçada são fornecedoras como a Pollux. O faturamento da companhia quadruplicou nos últimos 3 anos, o que impulsionou para a terceira colocação no ranking de Pequena e Média Empresa – PME que mais cresceu no Brasil (no mercado de automação foi a primeira), segundo classificação da Delloite em parceria com Exame.
“No ano passado, dobramos a área de manufatura digital e temos meta de dobrar de novo esse ano”, completa Gonçalves.”
A Orys, em conjunto com a Informática, está preparada para ajudar a sua empresa a enfrentar esses desafios. Para saber mais agende uma visita do nosso time de especialistas.